sexta-feira, 22 de setembro de 2023

                                        Pescador do São Francisco                  

                                          Óleo sobre tela

                                          60x80cm




Óleo sobre tela

60x80cm





 Óleo sobre tela

50x70cm

terça-feira, 25 de abril de 2023






Antigo mercado Central de Montes Claros.
Óleo sobre tela 50cm x 60 cm
2023


Inaugurado em 3 de Setembro de 1833 e demolido em 1971, o Mercado foi crucial para o desenvolvimento da região de Montes Claros.








     
Antiga estação ferroviária Central do Brasil de Montes Claros
Óleo sobre tela 50cm x 60cm 
2023


A chegada do trem no Norte de Minas contribuiu para o surgimento de cidades como Janaúba, Francisco Sá e Capitão Enéas. Há exatos 90 anos, a ferrovia levava desenvolvimento e progresso para a economia regional. O serviço de transporte de passageiros foi encerrado há 20 anos.

Um dos entroncamentos importantes para a história da ferrovia em Minas Gerais está em Corinto, na região central do estado. Foi em 1904, quando a cidade era conhecida ainda como Curralinho, que foi inaugurada a estação. O local era ponto de partida de linhas para Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e para Pirapora e Montes Claros, no Norte de Minas.

De acordo a historiadora Simone Lessa, a pretensão da Ferrovia Central do Brasil era chegar até o Rio São Francisco e ali partir até Belém do Pará, no Norte do país. Porém, as obras nunca foram concluídas e a decadência do ciclo da borracha na Amazônia, mudou os planos e os interesses passaram a ligar o Norte de Minas ao estado da Bahia.

A Estrada de Ferro Central do Brasil foi inaugurada em Montes Claros, maior cidade do Norte de Minas, em 1926, quando o município passou a ser ‘ponta de trilho’ e ficou conhecido como boca do Sertão. 





Praça da Matriz

Óleo sobre tela 60cm x 80cm

2022


PRAÇA DA MATRIZ - A Praça Dr. Chaves está localizada em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição e São José, sendo anteriormente denominada Largo da Matriz. A Praça, desde sua formação, é um local de encontros e sociabilidade. Nela são realizadas, tradicionalmente, as festas religiosas e culturais da cidade, tais como as do Divino Espírito Santo, São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. A Praça foi reformada em 1957, por ocasião do centenário da cidade. Em 2007, foi totalmente revitalizada, mantendo suas características originais, na ocasião do sesquicentenário de Montes Claros.



Igreja Matriz Montes Claros

Óleo sobre tela 60 cm x 80 cm

2022

Apesar de ter passado por muitas reformas, a igreja, situada na Praça Dr. Chaves, representa a origem histórica de Montes Claros, quando ainda Arraial de Formigas. Encontra-se no local onde foi construída a antiga capela pelo Alferes José Lopes de Carvalho, em 1769.

Endereço: Praça Dr. Chaves − Centro.
Fonte: Cartilha: Patrimônio Histórico de Montes Claros.







Lavadeira do São Francisco

Óleo sobre tela 50cm x 60cm

2023




Zé Côco do Riachão
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2022


Biografia (1912-1998)

José dos Reis Barbosa dos Santos

1912 Brasília de Minas, MG
13/9/1998 Montes Claros, MG

Instrumentista. Compositor. Acordeonista. Fabricante de rabecas.

Criado na localidade de Riachão, onde nasceu, às margens do rio que leva o mesmo nome, na confluência dos municípios de Mirabela e Brasília de Minas, no Vale do São Francisco. O pai era fazedor e tocador de violas. No momento de seu nascimento, passava uma folia-de-reis e ele foi consagrado pela mãe aos santos Reis; por isso "dos Reis" registrado em cartório. Zé Coco deixava claro sua devoção aos Santos Reis, e sempre se apresentava como José Reis Barbosa dos Santos.

Ouvindo seu pai tocar desde que nasceu, aos 8 anos, já tocava viola que ele mesmo ia aprendendo a fazer. Foi marceneiro, carpinteiro, ferreiro, sapateiro, fazedor de cancelas, de engenho, de carro de boi, curral de tira, roda de rolar mandioca, mas o que o tornou conhecido, inclusive internacionalmente, foi a excelência dos instrumentos que fabricava e tocava: viola, violão, cavaquinho e rebeca. Aos vinte anos, assumiu a pequena fábrica de instrumentos de seu pai.

Iniciou a vida artística acompanhando seus pais nas folias-de-reis. A carreira em discos começou em1980 através do violeiro, compositor e produtor cultural Teo Azevedo, que lhe deu o apelido de Riachão. Foi o jornalista Carlos Felipe que conseguiu patrocínio para lançar os dois primeiros discos de Zé Coco: "Brasil puro" e "Zé Coco do Riachão".

No lançamento de "Brasil puro" a crítica foi unânime em considerar que o trabalho do violeiro era um verdadeiro achado como expressão da nossa cultura popular. José Ramos Tinhorão considerou o trabalho como o melhor do ano na categoria autenticidade. O conhecido crítico dedicou-lhe calorosa crítica no Jornal do Brasil, na qual dizia: "Artista do povo da maior importância Zé Coco tem uma técnica de execução à viola tão desenvolvida que lhe permite tocar certas peças fazendo solo e acompanhamento ao mesmo tempo, e seus talentos são tantos que em uma das faixas do disco - a intitulada "Guaiano em oitava"- ele aparece não apenas na viola solo e fazendo a viola base, mas ainda tocando rabeca, caixa de folia e pandeiro". Daquele disco destacou-se a música "No terreiro da fazenda".

O segundo disco também chamou a atenção dos violeiros e dos críticos para seu estilo próprio, de solar e acompanhar ao mesmo tempo. O terceiro disco "Vôo das garças" saiu seis anos depois, através do projeto Trem da História. O título foi em homenagem a São Pedro das Garças, onde Zé Coco viveu durante vinte anos, e foi editado posteriormente em CD, com acréscimo de três músicas inéditas: "Moda pra João de Irene", "Amanhecendo" e "Minha viola e eu".

No ano em que veio a falecer, Zé Coco fez show no Sesc-Pompéia em São Paulo, durante o lançamento do CD "Violeiros do Brasil", do qual participou com uma faixa.









 CATOPÊS 
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2023


Logo os Catopês, Marujos e Caboclinhos serão vistos subindo e descendo ruas da cidade, dançando aos sons de seus instrumentos musicais, acompanhados por multidões e com destino à Igrejinha do Rosário. São homens, mulheres e crianças em procissões que remontam aos nossos primórdios, antes mesmo de Montes Claros, por volta de 1839, oficializar os primeiros festejos que acontecem sempre de 17 a 21 de agosto.

Quando se fala em Festas de Agosto com seus catopês (que homenageiam os negros na formação do povo brasileiro), marujos (que exaltam os marinheiros portugueses e os princípios do catolicismo) e caboclinhos (que simbolizam a mistura de raças em nosso país).




Centro histórico de Montes Claros.
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2022


Casarão da família Versiane- Maurício, que completou 200 anos de construção em 2012, foi completamente restaurado. Localizado no centro histórico de Montes Claros, o sobrado seria primeiro prédio da cidade, construído pelo capitão Pedro Versiane, 45 anos antes da emancipação político-administrativa do município, que, na época, ainda chamava“Arraial das Formigas”.










Vendedor de pequi
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2022



Em Montes Claros, assim como em todo o Norte de Minas, já se pode sentir o aroma do fruto mais querido da nossa região: o pequi.

Além de ser uma estrela da nossa culinária, trazendo seu sabor e cheiro inconfundíveis para uma infinidade de pratos, o pequi garante renda a milhares de famílias da zona rural.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMMA) da Prefeitura de Montes Claros atua de forma efetiva na proteção do pequizeiro: quem derruba a árvore incorre em crime ambiental, estando sujeito a responder dentro dos rigores da lei.

O pequi é utilizado como alimento puro, além de integrar a tradicional dupla "arroz com pequi". Também é utilizado como medicamento fitoterápico no tratamento de várias enfermidades. 

  O pequizeiro é história e cultura de um povo, árvore forte que representa a resiliência e potencial do cerrado.














 Catedral metropolitana de Montes Claros (Amanhecer)

Óleo sobre tela
80cm x 80cm
2022

História

 

 

A construção da Freguesia de Nossa Senhora Aparecida partiu do ideário de D. João Antônio Pimenta, primeiro bispo da diocese, cujo sonho era consolidar a mais nova cidade episcopal através da construção de uma Catedral que fosse capaz de proporcionar maior conforto aos moradores bem como representar o bom gosto local. Tendo sua construção iniciada na década de 20 e concluída somente em 29 de janeiro de 1950, a igreja de estilo neogótico se tornou a maior representante da arquitetura religiosa de Montes Claros, bem como, um marco na história da cidade.

Ao retornar à Bélgica em janeiro de 1926, em visita a sua abadia e familiares, o Cônego Maurício Gaspar, da ordem dos Premonstratenses, recebeu a importante missão de encontrar um sacerdote de sua ordem capaz de projetar e dirigir a obra da futura Catedral. Seguindo de bom grado a incumbência, foi ao encontro de diversas abadias que dispusessem de pessoas suficientemente habilitadas e abnegadas para concretização da obra. Diante de diversas objeções, já quase por desistir, foi informado da existência da abadia do Bom Senhor Isac, na divisa entre Bélgica e França. Devido a quantidade insuficiente de sacerdotes o pedido não pôde ser atendido de imediato, mas em 4 de dezembro de 1929 chegava ao Brasil o Sr. Cônego Jerônimo Lambin que rapidamente pôs-se a trabalho.

Apresentou a D. João duas possibilidades de projeto, sendo uma delas mais econômica e facilmente executável. Mesmo ciente de que despenderia de muito esforço e tempo, devido as condições da diocese, escolheu o outro e mais grandioso deles. Se recusando a receber qualquer remuneração, o Cônego Jerônimo trabalhou firmemente no detalhamento do projeto e cuidou pessoalmente de sua execução por dois anos, retirando-se para a freguesia de Salinas somente quando julgou que sua presença não seria mais necessária para o andamento da obra. Transferiu sabiamente a execução para os irmãos Francisco José e Santos Guimarães, devidamente amestrados por ele. Uma vez que D. João se julgava carecer de forças físicas necessárias para fiscalização, delegou o cargo ao Pe. Marcos Van In que não somente administrou o bom andamento da obra como arrecadou donativos para a construção.

Após o falecimento de D. João, os demais bispos assumiram a construção. O Revivalismo Gótico presente na Catedral de Montes Claros tem como característica marcante a busca pela transparência; a luz incidente que ultrapassa os vitrais coloridos contribui para a construção da mística no interior do edifício. Pináculos presentes nas três torres realçam o sentido de verticalidade e ascensão, toda a fachada apresenta rendilhados e demais ornamentações que também referenciam o Gótico, bem como uma rosácea na torre principal que abriga em seu centro o relógio. No interior, apresenta abóbadas de aresta sustentadas por colunas que se desdobram em colunelos, elementos esses que conferem maior leveza a grande estrutura; proporcionam também uma insigne amplitude ao edifício, além de direcionarem o olhar do observador para o altar central.

Tombada em 1999, é a única construção Neogótica da cidade, possuindo, portanto, grande importância arquitetônica e urbanística. A Catedral é o edifício símbolo do Gótico medieval, pois era resultado da soma de esforços de toda a comunidade e motivo de grande orgulho. Da mesma forma, a Catedral de Montes Claros se tornou um grande símbolo, um verdadeiro marco na paisagem, que de fato é capaz de refletir a beleza e magnitude da nossa cidade. Graças a D. João Antônio Pimenta, que mesmo sem ter tido a oportunidade de vislumbrar a construção finalizada, abraçou sua missão, sonhou grande e deu tudo de si para concretização dos planos de Deus. (Texto: Pascom paroquial) 




O dia em que a terra parou


Obras produzidas durante a fase mais crítica da pandemia de Covid .





O medo
Óleo sobre tela
60cm x 80 cm
2021





O apagar das luzes
Óleo sobre tela
2021







 

 Óleo sobre tela
2021

sexta-feira, 6 de novembro de 2020



















 A abstração geométrica é chamada de capítulo da arte abstrata desenvolvida desde a década de 1920 e baseia-se no uso de formas geométricas simples combinadas em composições subjetivas em espaços irreais. Surge como uma reação à subjetividade excessiva dos artistas plásticos de épocas anteriores, na tentativa de se distanciar do puramente emocional.



Cosmopolitismo 

Óleo sobre tela 

190x120cm 

2020




 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

BRASIL COLONIAL





Vila Rica
Óleo sobre tela 
70x90x4 cm
1997


Ciclo de Ouro é o nome pelo qual se conhece o período da mineração durante a colonização portuguesa. Essa fase econômica se estendeu ao longo do século XVIII e existiu enquanto a extração de ouro foi a principal atividade econômica praticada no Brasil. O ouro foi descoberto pelos bandeirantes paulistas que viajavam por Minas Gerais em 1695.

O Ciclo do Ouro atraiu milhares de pessoas para Minas Gerais, interessadas em enriquecer por meio da mineração. Durante essa fase, o Sudeste se tornou a região economicamente hegemônica do país. Os portugueses estabeleceram uma rigorosa política de impostos na região mineradora, cobrando impostos como quinto, capitação e derrama.








As pinturas acima fizeram parte da série sobre o Brasil Colônia .
 A fonte de inspiração veio das obras dos pintores holandeses Johannes Vermeer ,Debret e Frans Post.


Óleo sobre tela
50cm x 70 cm
1997



















UNIVERSO FANTÁSTICO


O termo "Realismo Fantástico" ou "Realismo Mágico" surgiu em 1925, quando o crítico de arte Franz Roh o usou para falar de uma tendência ou corrente na pintura alemã.

Ainda antes do domínio fascista de Hitler, alguns artistas estavam pintando telas que misturavam elementos fantásticos e realistas. Normalmente, representavam cenários corriqueiros que eram atravessados por, pelo menos, uma imagem inusitada ou fantástica.

A sua influência se espalhou pelo resto da Europa e pelas Américas, inspirando vários artistas contemporâneos.

Os quadros se demarcavam por incorporarem o fantástico sem nenhum tipo de explicação, como se fizesse mesmo parte do real. Os efeitos de surpresa e estranhamento conquistaram a atenção do público, como se o encantassem ou intrigassem.

Eventualmente, o termo acabou sendo preterido face a outros rótulos como a Nova Objetividade, dificultando a identificação dos artistas que pertenceram ao movimento.



A caixa
Óleo sobre tela 
60x70cm 
2009








Animal interior 
Óleo sobre tela
60x70cm 
2010











O caminho 
Óleo sobre tela 
60x60 cm
1997









A longa espera
Óleo sobre tela 
30x40cm
2008












A bota garrafa
Óleo sobre tela 
60x70cm 
2011











Nu
Óleo sobre tela 
60x70cm 













O vestido Azul 
Óleo sobre tela 
60x70cm 













San Marco
Óleo sobre tela 
60x70cm 















Intervenção  sobre  Magritte
Óleo sobre tela 
60x70cm 






















Também chamado de “arte nova”, o Art Nouveau foi uma corrente artística que teve seu início na Europa no fim do século XIX. Com um caráter bastante decorativo, esse movimento abrangeu as artes plásticas, o design de interiores e a arquitetura.


Tríptico artístico painel 1 
Óleo sobre tela
50cmx60cm 
2014






Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2018










Também chamado de “arte nova”, o Art Nouveau foi uma corrente artística que teve seu início na Europa no fim do século XIX. Com um caráter bastante decorativo, esse movimento abrangeu as artes plásticas, o design de interiores e a arquitetura.


Tríptico artístico painel 2
Óleo sobre tela
50x 60cm
2018








Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2018







Natureza morta
Óleo sobre tela
60cm x 70cm
2009













Também chamado de “arte nova”, o Art Nouveau foi uma corrente artística que teve seu início na Europa no fim do século XIX. Com um caráter bastante decorativo, esse movimento abrangeu as artes plásticas, o design de interiores e a arquitetura.


Tríptico artístico painel 3
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2018





Óleo sobre tela
60cm x 80cm
2006






Van Gogh com Mondrian
Óleo sobre tela  
60x70cm 
1998







Óleo sobre tela
50cm x70cm
2007






Óleo sobre tela
60cm x80 cm
2000





Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2018







Óleo sobre tela
50cm x 60cm
1998







Os três meninos
Óleo sobre tela
50cm x60cm
1989









Óleo sobre tela
70cm x 70cm
2011







Óleo sobre tela
50cm x 90cm
2002






Óleo sobre tela
70cm x 90cm
1998






Pintura da série CIRCUS
Óleo sobre tela
218








Óleo sobre tela
1995









Óleo sobre tela
2017








After Magritte
Óleo sobre tela
2014






Igrejinha do Bom Jesus
Vespasiano MG

Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2018








Óleo sobre tela
2019







Minha versão para a obra "Leda e o Cisne".
Óleo sobre tela
50cm x 60cm
2016

Leda e o Cisne é uma pintura perdida de Leonardo da Vinci representando Leda – rainha de Esparta – e Zeus, transfigurado em cisne. O estilo de Leonardo é muito bem comportado, parece ser o primeiro nu de suas obras. Mas em sua época essa pintura foi tratada por seus contemporâneos como um tema muito erótico.

Leda e o Cisne (Estudo)
AutorLeonardo da Vinci
Data1505-1507
TécnicaDesenho sobre papel
Dimensões126 cm × 109 cm 
LocalizaçãoMuseu Boijmans Van BeuningenRoterdão

Aqui se pode observar toda a sua técnica sobre perspectiva aérea. Em primeiro plano as linhas dos contornos são mais vivos e à medida que a imagem vai se afastando, ela perde a nitidez, devido à atmosfera.

A obra original foi destruída, mas foi vista por muitos artistas e suscitou a admiração geral, como o comprovam as nove cópias que atualmente se conhecem, das quais três em Galeria.




























Oleo sobre tela 85x85cm      (2020)

Catedral metropolitana de Montes Claros
Óleo sobre tela
2021



 

Pintura da série Realismo Fantástico
Óleo sobre tela
120cm x 120cm
2020









Pintura da série Realismo Fantástico
Óleo sobre tela
120cm x 120cm
2020